EM LIVE, GILBERTO JR. E LÉO SANTIN COMPARAM FUTEBOL BRASILEIRO COM O DOS EUA
Volante do Goiás passou pelo Philadelphia Union e Sacramento Republic dos EUA em 2013 e 2014, respectivamente Postado por :ASC | Foto: Divulgação  Data :08 de maio de 2020
A assessoria de Gilberto Júnior (Goiás) e Léo Santin (United Soccer Club-EUA) promoveu uma live no Instagram entre seus clientes para falar sobre o que mais amam: futebol. O bate-papo teve como assunto principal as diferenças entre o esporte praticado no Brasil e nos Estados Unidos. Ambos os profissionais possuem experiências nos dois países, e, com propriedade, argumentam onde mais sentiram dificuldades e o que falta para os EUA se tornarem grandes no futebol.
Léo Santin começou o papo questionando o que Gilberto achou da liga disputada por lá.
“Me surpreendi com a liga dos EUA, eu não sabia que tinha a qualidade que tem. E tenho certeza que cresceu muito desde que joguei aí, isso já tem sete anos, a estrutura dos caras é acima da média”, comenta Gilberto.
“O que não falta aqui é estrutura, mas em contrapartida, as vezes falta qualidade técnica”, rebate Léo Santin.
Embora os EUA têm estrutura para crescerem e se destacarem no futebol masculino, a visão de Léo e Gilberto é que a forma como estão investindo, pode trazer os resultados esperados a médio/longo prazo.
“O futebol aqui está evoluindo e crescendo pouco a pouco, eles ainda possuem um conceito antigo que a gente tinha, mas já mudou bastante, o método deles é um pouco atrasado ainda, mas tem mudado, as perspectivas para a Liga são boas, estão investindo e contratando profissionais de fora com conhecimentos mais avançados. Ainda não se pode comparar, por exemplo, a qualidade técnica, aqui o futebol é muito corrido, completamente diferente de uma série A1 ou A2 do Campeonato Paulista, que são partidas muito bem estudadas, jogadas ensaiadas. Já aqui é correria louca”, dispara Léo Santin, técnico e diretor técnico do United Soccer Club.
Ao entrar neste assunto, Gilberto lembra das dificuldades de que sentiu nos treinamentos e campeonatos.
“Eu senti dificuldades em alguns treinamentos, confesso, o trabalho tático e técnico é totalmente diferente do Brasil, aí nos EUA é muita força, eles levam a sério, eles implantaram treinamento de futebol americano no futebol, era bem puxado, mas foi uma experiência muito bacana, me adaptei e superei essa dificuldade”, conclui o volante do Goiás.